Por: Cleber Sena - 17/06/2025.
Campanha promove conscientização sobre prevenção e diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura
O mês de junho marca a campanha nacional de conscientização sobre o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Embora raro, ele é responsável pela maioria das mortes relacionadas à doença, devido à sua alta capacidade de se espalhar rapidamente pelo corpo.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para o triênio 2023-2025 é de aproximadamente 8.980 novos casos de melanoma por ano no Brasil, sendo 4.640 em homens e 4.340 em mulheres, o que representa um risco estimado de 4,13 casos por 100 mil habitantes.
A médica dermatologista e docente do IDOMED (Instituto de Educação Médica) Raquel Rennó destaca que os cuidados com a pele devem ser mantidos durante todo o ano. “A radiação ultravioleta está presente mesmo em dias nublados e mais frescos. Muitas pessoas ainda acreditam que no inverno não é preciso se cuidar, e isso é um grande erro”, afirma.
Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma estão a exposição solar sem proteção, histórico familiar da doença, pele clara e presença de muitas pintas ou sinais irregulares. Observar alterações nesses sinais — como mudanças de cor, formato ou tamanho, coceira, sangramento ou bordas assimétricas — é fundamental para o diagnóstico precoce.
A campanha Junho Preto reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do melanoma. “Quando identificado nas fases iniciais, o melanoma tem mais de 90% de chance de cura, o que mostra como a informação e o acompanhamento médico podem salvar vidas”, destaca a dermatologista.
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