Quadrilha desviou milhões de reais de contas clonadas com ajuda de gerentes de agências bancárias - NOTÍCIAS.

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terça-feira, 9 de novembro de 2021

Quadrilha desviou milhões de reais de contas clonadas com ajuda de gerentes de agências bancárias


Na manhã da última quinta-feira, dia 04 de novembro, a paz de um dos resorts de luxo mais concorridos do país estava prestes a ser quebrada. Eram seis da manhã quando agentes do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de Pernambuco invadiram o luxuoso bangalô com diária de 5 mil reais.


Eles prenderam Max William Gonçalves Campos, o Mineiro. Max é acusado de fraudes financeiras, estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Oficialmente, ele não tem emprego, mas na conta bancária guardava quase um milhão de reais.


Enquanto Max era preso em Pernambuco, a mais de 2 mil quilômetros de distância, outros membros da quadrilha também foram acordados pelos agentes da Operação Veritas.


De acordo com as investigações, tudo era comandado por Eduardo da Costa Pereira, conhecido como Frango ou Edu Miami. Nas redes sociais, ele se apresentava como empresário e investidor. Mas essa não era a origem de tanto dinheiro. De uma sala comercial em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, ele comandava uma verdadeira central de golpes.


Na investigação que levou à prisão de Eduardo esta semana, o que surpreendeu a polícia foi o uso de informações extraídas de bancos de dados da própria polícia.


O esquema funcionava assim: um sargento e um capitão da Polícia Militar acessavam o sistema e identificavam possíveis vítimas para os golpes. E um Policial Civil, também do Rio, buscava dados de pessoas mortas. Os três repassavam as informações para Eduardo. Depois, a quadrilha acionava seus integrantes dentro dos bancos: gerentes que participavam do esquema. Os criminosos usavam cartões de crédito clonados e cheques com assinaturas idênticas às originais.


Eles vão responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato, entre outros crimes.


Em nota, a Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, disse que as instituições estão comprometidas com o aprimoramento constante dos sistemas de segurança das instituições, para garantir a eficiência das operações financeiras cotidianas de milhões de brasileiros. E que os bancos atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos.


A defesa de Eduardo da Costa Pereira afirma que aguarda o início do processo penal e acesso aos autos para se pronunciar. O Fantástico não conseguiu contato com a defesa de Max William Gonçalves Campos.

 (Via: G1)




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