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terça-feira, 3 de junho de 2025

Ansiedade em alta: por que estamos tão sobrecarregados?

Por: Cleber Sena - 03/06/2025.






Especialista fala sobre as causas do avanço do transtorno e aponta caminhos para o cuidado e a prevenção da saúde mental


O técnico de futebol Tite anunciou uma pausa na carreira, na véspera de anunciar sua ida para o Corinthians, após uma crise de ansiedade. Seu relato sobre o assunto foi manchete em toda a imprensa e viralizou nas redes sociais, despertando uma onda de empatia e deixando evidente que todos somos vulneráveis e ninguém está imune a um colapso emocional. O transtorno de ansiedade está cada vez mais comum.


Situações traumáticas, predisposição genética, pressão constante, excesso de trabalho e insegurança pessoal são elementos que frequentemente se combinam e desencadeiam crises, diz a médica psiquiatra e professora do IDOMED, Andréia Galastri.


A ansiedade pode ter origens diversas e nem sempre existe um gatilho evidente. “Os sinais podem surgir de várias formas: insônia, inquietação, mal-estar físico e emocional, taquicardia e tremores são alguns dos sintomas mais frequentes”, alerta.


Como essas manifestações podem se instalar de forma sutil, a autoobservação se torna essencial. “Manter um diário de ansiedade pode ajudar a identificar padrões e compreender melhor as emoções e os contextos envolvidos”, orienta a professora.


“Não se trata de fraqueza. É uma condição clínica e deve ser encarada com a devida seriedade”, enfatiza.


Por fim, Galastri ressalta que o cuidado com a saúde mental é uma responsabilidade compartilhada. Escolas, empresas e outras organizações têm um papel importante na prevenção, ao oferecer espaços de escuta, programas de conscientização e iniciativas que


promovam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “Mas o primeiro passo, sempre, vem de dentro: reconhecer os sinais, pedir ajuda e permitir-se desacelerar.”


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