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domingo, 30 de janeiro de 2022

Estamos próximos de uma tsunami”, alerta professor sobre volta às aulas das crianças sem vacina

    Foto:Blog Carlos Brito. 


Faltando apenas duas semanas para a volta às aulas no Estado e em Petrolina, o professor e doutor Manoel Messias, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), fez um sério alerta aos pais e instituições sobre uma possível ‘onda tsunami’ em relação ao aumento dos casos de contaminação das crianças pela Covid-19, frente ao pequeno número de UTIs pediátricas disponíveis para o público infantil na região.


Esse alerta foi emitido durante participação do docente, nesta sexta-feira (28), no quadro “Debate em Pauta”, do Programa Painel 100,7, apresentado por Carlos Britto na Grande Rio FM. O acalorado debate trouxe o tema da vacinação contra a Covid-19.


No confronto de ideias e fatos com o ativista político e suplente de vereador Dhiego Serra, o professor Manoel afirmou que a imunização poderá evitar o pior.


“Ainda estamos na fase inicial da vacinação contra a Covid-19 das crianças na nossa região. Se os conselhos municipais, de Educação e de Saúde de todos os municípios, e os gestores não tiverem coragem nesse momento de suspender o início das aulas, nesses próximos 15, 20 dias nós teremos a possibilidade de um elevado número de internamentos. E minha preocupação é esse quadro avançar para mortes. Hoje nós temos muito poucos leitos destinados para internação pediátrica. Na Bahia, por exemplo, só existem 29 leitos de UTI para crianças. Onde colocaremos nossas crianças se for necessário?”, questionou.


De acordo com o professor Manoel, a decisão de vacinar ou não tem que ser da mãe e do pai das crianças, e não de líder religioso, político ou médico.


“Esses debates são importantes, porque é preciso levar a verdade para o pai e para mãe da dor que eles irão passar se o filho precisar de uma UTI, para ser internado, e normalmente em uma cidade diferente da sua, onde não vai poder acompanhar, e sem ter acesso a uma UTI. Para algumas pessoas essa informação parece ser uma bomba, mas se preparem porque nós estamos diante de um ‘tsunami’ que pode trazer sérias sequelas para nossa sociedade”, concluiu.


Outro lado


Dhiego Serra, por sua vez, deixou claro não ser negacionista nem antivacina. “O que nós queremos é que a vacina tenha tanto a eficácia que se merecer ter, mas todos nós sabemos que é uma vacina experimental. E se é experimental, não existe ainda um consenso no meio científico”, ponderou.


Sobre a imunização de crianças, Serra citou uma pesquisa pela qual a Pfizer afirmou que crianças de 4 a 11 anos não poderiam ser vacinadas porque seus efeitos poderiam gerar uma periocardite ou miocardite. Ele lembrou ainda que na cepa mais grave da Covid-19, não há registro de crianças internadas pela doença. Ele acredita que, quem deve dizer se o público infantil deve ou não ser vacinado são os seus pais ou responsáveis, e não o Estado.


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Via:Carlos Brito.

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